sábado, 2 de novembro de 2024

Morre Luiz Onmura, judoca medalhista nos jogos olímpicos de Los Angeles

 

Medalhista olímpico de bronze no judô na categoria 71kg em Los Angeles 1984, Luiz Onmura morreu, aos 64 anos, na noite da última sexta-feira, 2, em São Paulo, vítima de um câncer espinocelular na língua. Onmura foi diagnosticado há dois anos com a doença. Ele deixa a esposa, Stefania Ribeiro Onmura, e duas filhas, Giulia Onmura e Yumi Ribeiro Onmura.

Paulista, ele foi o primeiro judoca nascido no Brasil a estar presente em um pódio olímpico. O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Paulo Wanderley Teixeira, lamentou a morte do ex-judoca. "Luiz Onmura representou com orgulho as cores do Brasil e os valores do judô e do olimpismo, demonstrando humildade e lutando bravamente pela vida. Toda a comunidade esportiva lamenta esta perda e presta solidariedade à família e aos amigos", disse.

Outro medalhista olímpico do judô, Rogerio Sampiao, que conquistou o ouro em Barcelona 1992 e agora ocupa o cargo de diretor-geral do COB, também lamentou o falecimento. "Onmura foi uma inspiração e um exemplo para todas as gerações seguintes de judocas. A conquista dele inaugurou uma série de 40 anos ininterruptos de pódios olímpicos para o Brasil e deixou um legado também de conduta fora dos tatames. Hoje a comunidade do judô está de luto", afirmou.


Silvio Acácio Borges, presidente da Confederação Brasileira de Judô, foi mais um a se manifestar. "A CBJ lamenta profundamente a perda de um de seus maiores judocas, o primeiro medalhista olímpico nascido no Brasil. Mas, ficaremos para sempre com a lembrança das suas conquistas, que deram muitas alegrias à família do judô e ao povo brasileiro. Seu legado será eterno", concluiu.


Além das Olimpíadas de Los Angeles 1984, quando conquistou a medalha de bronze, Luiz Onmura participou de outras duas edições de Jogos Olímpicos, Moscou 1980 e Seul 1988. Ele também conquistou três pratas em Jogos Pan-Americanos, em San Juan 1979, Caracas 1983 e Indianápolis 1987.

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Foto: Wikipédia 


Estado do Tocantins confirma caso de raiva humana, homem de 50 anos está internado

A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES) confirmou um caso de raiva humana em um homem de 50 anos, na cidade de Alvorada, região sul do estado. Mais vacinas contra a doença serão enviadas ao município.

O paciente está sendo tratado no Hospital Regional de Gurupi (HRG). A confirmação se deu na quarta-feira (30) após o Instituto Pasteur, localizado em São Paulo, confirmar a infecção do paciente pela variante AgV 3, transmitida por morcegos.

Nesta sexta-feira (1º), uma equipe composta por técnicos da SES e da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), irá a Alvora para coletar amostras e realizar a captação de animais suspeitos de contaminação.

Conforme a SES, os cuidados com o paciente seguem todos protocolos pré-estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que já forneceu medicação especial enviada imediatamente para o HRG. O estado de saúde dele não foi informado.

A equipe médica do hospital de Gurupi está sendo assessorada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention – CDC), em Atlanta, na Geórgia (EUA).

A raiva humana é uma doença viral de alta letalidade e transmitida pelo contato com saliva e secreções de animais mamíferos infectados, sejam eles cães, gatos, morcegos, macacos, bovinos, porcos ou outros.

A principal medida de prevenção é a vacinação, que deve ser realizada em tempo oportuno e iniciada logo após o contato com animais infectados.

Equipes da Diretoria de Vigilância de Doenças Vetoriais e Zoonoses/Superintendência de Vigilância em Saúde estão dando suporte ao município de Alvorada, para as ações de profilaxia da raiva humana.

A SES informou que as investigações do caso seguem as vertentes humana e animal desde o dia 23 de outubro, quando foi notificada da suspeita do caso. O trabalho é feito em parceria com a Adapec, órgão responsável por investigar os reservatórios da doença.

A pasta reforçou que embora o estado tenha completado a vacinação em fevereiro, serão enviadas mais vacinas, já que o reforço anual é recomendado.


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